4 dicas práticas para alcançar a liberdade financeira

Atingir a tranquilidade exige comprometimento e organização.

Publicado em 24/10/2022 por Rodrigo Duarte.

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O conceito de liberdade financeira pode ser muito diferente de pessoa para pessoa, já que está diretamente atrelado aos seus objetivos e expectativas de vida como um todo. A velha máxima que diz que “todo mundo quer ser rico” não é verdade. Muitas pessoas sequer pensam que o dinheiro possa e deva ser colocado como prioridade na vida delas. Mas, de uma forma geral, é possível ter uma ideia do que liberdade financeira possa ser na prática.

Ela está diretamente relacionada com o fato do dinheiro não ser um empecilho para que ela seja feliz no seu dia a dia. Ou seja, além de não ter que se preocupar com o pagamento das contas básicas para que a pessoa tenha uma qualidade de vida, também possa fazer coisas que ela sente a necessidade de fazer para se sentir feliz, o que pode ser desde comer fora sempre que quiser até comprar um iate.

Mas existe uma outra característica da liberdade financeira que também é muito importante e que acaba estando mais relacionada com a própria expressão: a liberdade de não depender de nada e nem de ninguém. E isso vale tanto para a dependência dos pais no caso dos mais jovens quando da dependência do governo ou da situação econômica mundial.

4 dicas práticas para alcançar a liberdade financeira

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Em uma sociedade imediatista e voltada para o consumo, realmente não é uma tarefa fácil conseguir a liberdade financeira, especialmente para quem começa sem nada. Mas existem algumas dicas práticas que podem ajudar neste caminho:

Coloque seu orçamento em uma planilha

Organizar o orçamento é um passo que todo mundo deve fazer para começar a ter uma vida financeira mais tranquila. O problema é que muitas pessoas simplesmente ignoram o poder de colocar estes dados de forma organizada em um local ou uma planilha na qual ela possa realmente enxergar e ter uma boa noção do que está acontecendo.

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Por isso, é muito importante que o orçamento se torne algo tangível, sendo colocado em uma planilha no computador ou então em aplicativos feitos justamente para ajudar na organização financeira. Além disso, também é preciso um comprometimento para que este orçamento seja atualizado constantemente, sempre que houver qualquer alteração.

Além de controlar os dados, também é importante definir o orçamento de fato, que significa separar o dinheiro no que pode e no que não pode ser gasto. Uma técnica muito recomendada pelos especialistas é chamada de 50-15-35: 50% do dinheiro em gastos básicos, 15% em prioridades financeiras e 35% para lazer.

Crie metas e comemora ao atingi-las

Uma boa organização financeira precisa de metas bem claras, que ajudam a criar um cenário mais tangível no qual as pessoas estão caminhando para um determinado lugar. As pessoas podem ter uma grande meta ou então criar pequenas metas no caminho, sendo este o mais recomendado para que elas consigam manter um certa grau de incentivo e de empolgação com o que está sendo feito.

Não esqueça de celebrar as pequenas conquistas em relação ao orçamento, mas não se empolgue demais: nada de comprometer o resultado do trabalho com as comemorações.

Construa uma reserva de emergência

Essa realmente é uma dica muito importante e fundamental para que o planejamento financeiro da pessoa esteja protegido. A reserva de emergência vai garantir que a pessoa tenha dinheiro para suprir as eventuais emergências que surgem no dia a dia, e 99% das pessoas não esperam. Pode ser o caso de uma doença grave, ou da falta de emprego, ou de um reparo urgente na casa. Estes gastos podem comprometer o orçamento por muito tempo caso a pessoa não tenha uma reserva para financiar a emergência.

Invista no longo prazo

Com a vida financeira bem-organizada, está na hora de começar a pensar em um futuro mais distante, que nem acaba sendo tão distante assim. Os investimentos são formas de fazer o dinheiro render e também proteger o poder de compra. Nestes casos, a dica sempre é pensar nos produtos a longo prazo, para evitar a tentação de ir gastando na medida em que o dinheiro for entrando. Caso a pessoa não entenda de investimentos, existem diversas empresas que oferecem o melhor caminho a ser seguido, de acordo com as características de cada cliente.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.