5 passos e dicas para criar uma carteira de investimentos

A carteira de ações, que também pode ser chamada de portfólio de ações, é um conjunto de ativos em nome de um determinado investidor. Ela seve principalmente para orientar o investidor na sua tomada de decisão, permitindo com que ele demonstre, de uma forma mais prática e eficiente, como o seu patrimônio está distribuído e como o patrimônio está investido nos diferentes ativos.

Quando os investidores possuem uma boa carteira, ele poderá tomar decisões de uma forma muito mais assertiva, incluindo quando eles precisam fazer um novo investimento, a partir de uma estratégia que foi definida previamente. Por exemplo, se o investidor define como limite máximo o investimento de 30% do seu patrimônio em ações do setor bancário, a carteira pode mostrar quando ele atingir este limite, o que permite com que ele não faça mais compras deste tipo.

Confira 5 passos essenciais para montar a sua carteira de investimentos:

Conheça o seu perfil

Antes de mais nada, é fundamental que o investidor tenha bem definido o seu perfil, que vai acabar guiando na criação de objetivos que podem ser indicados nas carteiras de investimento. Os perfis variam basicamente de acordo com os objetivos que os investidores possuem e também sua tolerância em ter possíveis perdas e ainda sua motivação em tomar decisões mais arriscadas.

Perfis mais conversadores acabam não tendo tolerância a perdas, sendo assim acabam dando mais prioridade para investimentos mais seguros, além de priorizar liquidez. Já os moderados costumam proteger seu capital no longo prazo. E os agressivos costumam operar nos mercados mais arriscados, que pode gerar mais perdas e também mais ganhos.

Defina o patrimônio de investimento

O patrimônio de investimento é todo o dinheiro que será direcionado para as opções de investimento. E os valores que vão sendo gerados a partir dos ganhos nestas opções também acabam formando este patrimônio. Para começar, é importante que as pessoas definam um valor para que o investimento seja feito.

A partir do valor total, os investidores podem definir valores menores para que eles acabem atendendo uma determinada expectativa de mercado de forma específica. Além disso, estes valores vão ajudar a compor uma estratégia para ajudar as pessoas para que o seu patrimônio evolua até um determinado objetivo definido.

Crie reservas de emergência e invista na previdência

Na carteira de investimentos, é fundamental que as pessoas que estão montando sua estratégia separem parte do seu patrimônio em determinadas partes, como a quela que será utilizada como reserva de emergência. Ela deverá ser utilizada sempre que a pessoa tiver emergências que acabem fazendo com que ela tenha que gastar um valor inesperado ou ainda ficar sem renda, protegendo o resto do patrimônio.

Além disso, também é muito importante pensar em uma previdência, que funciona basicamente como uma poupança para aposentadoria e acaba sendo uma alternativa muito interessante para aquelas pessoas que não querem se tornar dependentes apenas das opções do governo, como INSS.

Defina os ativos com base na estratégia

Os ativos que farão parte da carteira de investimentos devem ser escolhidos a partir da estratégia dos investidores. Por exemplo, se a estratégia está relacionada a metas com prazo, será preciso escolher o tipo de investimento de renda fixa ou variável que esteja em concordância com os prazos definidos.

A renda fixa, por exemplo, permite que o investidor consiga ter uma previsão muito aproximada dos rendimentos que serão gerados a partir da compra destes títulos, com os períodos de resgate fixados. Já a renda variável acaba tendo um retorno de investimentos mais imprevisível, sendo que a remuneração varia de acordo com as condições de mercado.

Revise e faça um rebalanço

A carteira de investimentos nunca deve ser considerada como um elemento pronto e imutável. Ela deve ser criada a partir de um objetivo específico inicial que deve ser levado em consideração para que os primeiros investimentos sejam feios, mas é fundamental que as pessoas façam revisões periódicas. É importante que os clientes acabem analisando quais os pontos fortes e os pontos fracos da carteira e fazendo as correções e rebalanceamentos necessários, distribuindo o patrimônio da melhor forma possível dentre os ativos.