INSS ou previdência privada: Entenda qual a melhor opção para aposentadoria
Saiba qual a opção mais interessante para quem está pensando no futuro.
No momento em que as pessoas decidem pensar no seu futuro e programar a sua aposentadoria elas precisam tomar algumas decisões. E, quanto mais cedo a pessoa se planejar e decidir qual o caminho elas vão tomar, maior será a chance de conseguir se aposentar com mais dinheiro na conta e mais cedo.
Tradicionalmente, os trabalhadores brasileiros acabam seguindo o caminho da aposentadoria via INSS, que é o que lhes é garantido por lei, mas somente nos casos em que as pessoas trabalham durante toda sua trajetória profissional com carteira assinada. Assim, as contribuições vão sendo feitas de forma automática e a aposentadoria se dá a partir das regras do governo.
O problema neste caso é que está se tornando cada vez mais difícil de demorado conseguir se aposentar pelo INSS, especialmente para as pessoas que querem manter um determinado padrão de vida adquirido durante o seu tempo de serviço. E isso se dá principalmente em um cenário no qual existem cada vez mais pessoas idosas que dependem dos recursos do governo para viver.
Para as pessoas que trabalham por conta própria, o INSS também pode se tornar um caminho mais difícil, uma vez que as pessoas precisam contribuir diretamente dos seus ganhos, sem uma contrapartida que normalmente é feita pelas empresas contratantes. Em alguns casos, a contribuição pode chegar a 20% do valor bruto que a pessoa recebe, o que acaba sendo complicado na realidade de grande parte das pessoas.
Diante destes cenários, surgem algumas alternativas, como é o caso da previdência privada. Basicamente ela funciona como uma poupança, na qual o contribuinte vai colocando dinheiro ao longo de toda sua vida de trabalho e que lhe garante uma aposentadoria. Para entender qual é o melhor caminho, é importante fazer uma análise do perfil do trabalhador e dos seus objetivos.
Vantagens e desvantagens do INSS
O INSS traz uma série de vantagens que não podem ser desconsideradas nem por quem não está trabalhando com sua carteira assinada. Antes de mais nada, este é considerado como um direito garantido pelo governo. Ou seja, mesmo com todas as mudanças e adaptações que vão acontecendo nos últimos anos, diante das mudanças da realidade social, ela deve permanecer.
A partir do momento que as pessoas começam a contribuir para o INSS, elas também garantem algumas outas vantagens, como pensões por morte ou invalidez e seguro de afastamento do trabalho. São basicamente garantias de seguros que podem ser muito importantes caso o trabalhador tenha algum problema mais grave que impeça ele de continuar trabalhando.
Além dos benefícios imediatos, o contribuinte do INSS pode abater as contribuições da base de cálculo de seu imposto de renda, se utilizado o modelo completo. O imposto só será cobrado no momento de sacar os recursos. Isso significa que esse dinheiro permanece rendendo: uma ótima vantagem a longo prazo.
Por outro lado, os benefícios do INSS só podem ser resgatados em situações específicas. Além disso, ele conta com um período de carência e também com um teto de ganhos. Ou seja, existe um limite de pagamentos.
Vantagens e desvantagens da previdência privada
Os investimentos feitos na previdência privada podem render mais do que o INSS, desde que sejam feitos de forma correta, sempre cuidando com as movimentações financeiras do mercado. Além disso, existem diversos tipos e planos, o que permite que as pessoas tenham mais controle de como elas querem acumular os recursos e como elas vão receber o benefício no momento da sua aposentadoria.
Além disso, a previdência privada não conta com um teto de pagamento, sendo que o valor vai sempre depender de quanto a pessoa contribui todos os meses. Elas ainda podem optar em receber todo o dinheiro em um pagamento único no momento da aposentadoria ou se deseja receber em pagamentos mensais.
Já a principal desvantagem é o risco que pode existir em determinadas operações, tendo que escolher muito bem a forma como o dinheiro será investido. Também depende de um maior aporte financeiro por parte do trabalhador e também ficar de olho nas possíveis tributações que os rendimentos podem ter.
Qual a melhor opção?
A melhor opção sempre vai depender da situação financeira da pessoa. Caso ela tenha a oportunidade de contribuir com um pouco mais de dinheiro, a privada pode ser uma boa saída. Mas manter uma contribuição mínima no INSS também traz algumas vantagens, sendo que a melhor opção seria realmente uma mescla das duas formas.