Jovens adultos: 7 dicas para começar bem a vida financeira

Existe uma série de mudanças na nossa sociedade que acabam causando uma série de mudanças na forma como as pessoas se desenvolvem. A maior expectativa de vida, combinado com outras mudanças, acabaram fazendo com que as atuais gerações mais jovens demorem mais tempo para assumirem responsabilidades esperadas de um adulto.

Com isso, acabou sendo criado praticamente uma nova faixa etária dentro do desenvolvimento de uma pessoa, que é o jovem adulto. Não existe consenso sobre a idade dessas pessoas, mas normalmente seria algo a partir dos 18 até a segunda metade dos 20 anos.

Os desafios que os jovens adultos enfrentam nos dias de hoje estão relacionados com uma profunda mudança que está acontecendo nas relações profissionais e nas oportunidades de trabalho, em função das novidades tecnológicas. Além disso, as questões relacionadas a economia, especialmente o encarecimento dos custos de vida, mudaram completamente as prioridades.

Pesquisas demonstram que as pessoas que estão nessa faixa etária, nos dias de hoje, são aquelas que mais acabam tendo dificuldade em lidar com dinheiro. E o motivo basicamente é a grande quantidade de estímulos ao consumismo, junto com uma busca cada vez maior por experiências que possam ser compartilhadas.

Confira algumas dicas financeiras jovens adultos que desejam já se planejar e pensar no futuro:

Crie uma reserva de emergência

Antes de mais nada, as pessoas devem começar, desde cedo, a guardar dinheiro. Mais do que economizar com o objetivo de gastar com a compra de um determinado item, a reserva acaba sendo importante justamente para garantir uma estabilidade para a pessoa, já que essa reserva acaba sendo destinada especialmente para cobrir gastos que podem acabar surgindo diante de determinados problemas e situações da vida.

Aplique a regra 50/30/20

Quanto mais cedo as pessoas conseguirem incorporar determinadas regras financeiras para a sua rotina, mais naturais elas serão e mais fáceis a sua manutenção. Uma regra interessante que pode começar a ser aplicada nos primeiros anos de adulto é a chamada 50/30/20.

Essa regra afirma que 50% de tudo que a pessoa recebe deve ser aplicada para atender suas necessidades do dia a dia. 30% da renda deve ser destinada ao atendimento dos desejos das pessoas, ou seja, aquelas compras que não são consideradas como essenciais. E 20% deve ser destinada para as economias.

Separe o que é necessidade e o que é desejo

Mas a regra acima poderá ser aplicada somente a partir do momento que as pessoas conseguirem distinguir e definir, com clareza, o que pode ser considerado como necessidade e o que pode ser classificado como desejo. As necessidades são itens essenciais para o dia a dia, como transporte e moradia. O restante das despesas deve ser considerado como desejos.

Prefira sempre o dinheiro ao invés do crédito

Mesmo que muitas pessoas acabem preferindo utilizar os cartões de crédito para concentrar as suas compras do dia a dia, nem sempre essa acaba sendo uma solução interessante. Neste caso, a dica acaba sendo sempre utilizar o dinheiro para os gastos feitos rotineiramente, e deixar o cartão de crédito apenas para determinadas compras e necessidades.

Lembrando que o cartão de crédito acaba sendo responsável por grande parte das dívidas das pessoas, justamente por ser uma ferramenta difícil de ser controlada.

Trabalhe com metas individuais

É importante que as pessoas, ainda jovens, comecem a trabalhar e definir algumas metas, especialmente quando o assunto é finanças. Essas metas podem acabar se tornando simples, mas que variam de acordo com a realidade de cada pessoa, como economizar R$ 10 mil por ano ou pagar dívidas de cartão de crédito no mesmo período. Mas é importante que sejam metas possíveis de serem realizadas e que tenham prazos bem definidos.

Pague suas dívidas

Um bom planejamento financeiro será feito apenas quando as pessoas conseguirem, de fato, terem uma vida econômica saudável. E isso deve ser feito especialmente com o pagamento de todas as dívidas. Por isso, essa sempre deverá ser uma importante prioridade. Mas é importante também colocar como meta não fazer novas dívidas durante este processo.

Pense em diversificar as fontes de renda

Pode ser interessante começar a pensar, desde cedo, em uma diversificação nas fontes de renda, para que as pessoas não fiquem reféns apenas do trabalho. Essa acaba sendo uma das formas de conseguir uma maior liberdade financeira. Mas também é importante pensar em soluções que não comprometam a qualidade de vida como um todo.