4 formas alternativas de controle de pragas na lavoura
Problema é um dos que mais prejudica as pessoas que dependem dos resultados do campo.
Um dos principais problemas que precisam ser enfrentados pelas pessoas que trabalham ou que pretendem trabalhar com o campo é lidar com os diferentes tipos de ataques de pragas que podem acontecer e que variam muito de acordo com o que está sendo plantado, o local onde a lavoura está e também os métodos que acabam sendo utilizados.
Existe um caminho mais comum e difundido em relação ao combate às pragas que é recorrer aos defensivos agrícolas. Este é o caminho que acaba sendo trilhado pela maioria dos produtores que sofrem com este tipo de problema e realmente eles acabam tendo uma certa eficiência. Mas também existem formas alternativas de combate e controle, sendo que esses podem agir até mesmo de forma preventiva.
Como falamos de substâncias químicas, a utilização de forma excessiva e inadequada trazem também uma série de problemas. Primeiramente, existe sempre o risco de contaminação dos alimentos. E essa contaminação pode acabar chegando ao prato do consumidor final, causando uma série de problemas. Além disso, também existe sempre a chance de criar pragas ainda mais resistentes a estas soluções, o que pode exigir concentrações ainda maiores das substâncias químicas.
Visando tornar mais efetivo o controle das pragas, existem algumas maneiras alternativas de combate que podem ser interessantes para a grande maioria dos produtores.
Aplicação com telemetria
Mesmo utilizando componentes químicos no controle das pragas existem métodos alternativos interessantes que podem ajudar e tornar o controle mais eficiente. Existem diversas tecnologias que podem ser encontradas nos itens que geralmente são utilizados no trabalho e que realmente tornam este processo mais efetivo.
Um bom exemplo é o sistema de telemetria eu pode ser encontrado em equipamentos agrícolas e que conseguem calcular, de forma automática, a dose e o volume dos produtos que precisam ser aplicados com base em dados retirados do clima e que leva em consideração diversas variáveis, como níveis de temperatura e umidade, além das condições do solo de uma forma geral.
Manejo Integrado de Pragas (MIP)
Essa é uma abordagem que tem como principal objetivo permitir com que o produtor tenha capacidade e informação para variar o defensivo agrícola aplicado. O MIG conta com um conjunto de técnicas alternativas propostas pela comunidade científica que reduzem as pragas a níveis inofensivos para as lavouras. Os produtores que optam por essa técnica acabam encontrando diversos benefícios ao adotar o MIP, sendo que um dos mais evidentes acaba sendo uma grande economia na compra de agroquímicos. Além disso, com essa técnica os operadores ficam menos tempo expostos aos produtos.
Controle biológico
Um outro conjunto de técnicas que também pode ser utilizada no controle das pragas e que vem ganhando muito espaço na produção mundial é chamado de controle biológico. A ideia é utilizar inimigos naturais para controlar as pragas que trazem prejuízo para a produção. Esses organismos benéficos podem ser insetos, predadores ou até microrganismos (como bactérias e fungos). Eles não são nocivos à saúde ou ao meio ambiente e não deixam resíduos na lavoura.
Um bom exemplo de controle biológico que pode ser utilizado é o Baculovírus, que tem como principal característica o ataque a chamada lagarta da soja. Ele pode ser dissolvido na água para ser pulverizado, e não traz riscos à saúde do homem nem contamina o solo e as fontes de água.
Rotação de culturas
Uma informação consolidada através de pesquisa indica que quando a mesma cultura é produzida repetidamente no mesmo local existe uma maior chance de ocorrência de pragas e doenças. Por isso, uma técnica que também se tornou muito eficiente é a chamada rotação de culturas, que previne a fixação e a multiplicação de uma determinada doença.
O grande segredo dessa técnica é quando o agricultor consegue planejar a alternância dos tipos de vegetais cultivados no terreno. Isso ajuda muito a tornar o controle de pragas muito mais eficiente. Além disso, a técnica também ajuda muito na preservação das boas condições físicas e também bioquímicas do solo.