Dieta cardioprotetora: entenda o que é e como fazer

Escolha de alimentos pode ser interessante para proteger a saúde do coração.

Publicado em 18/04/2024 por Rodrigo Duarte.

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Quando as pessoas escutam falar em dieta muitas delas acabam fazendo uma relação direta com a perda de peso. Ela também está muito atrelada a redução do consumo de determinados alimentos com foco na ingestão de menos calorias, o que acaba sendo uma das etapas necessárias para que uma pessoa perca peso.

Dieta cardioprotetora: entenda o que é e como fazer

Mas uma dieta nem sempre está relacionada apenas a um determinado objetivo. A palavra, de uma forma mais ampla, está diretamente relacionada a escolha de determinados alimentos que visam atingir algum objetivo. Na grande maioria dos casos é o de ter uma vida mais saudável.

Mas existem determinadas dietas que acabam sendo seguidas com um objetivo de cuidar de determinada parte do corpo, ou ainda ter uma maior proteção para determinadas doenças. Um exemplo é a chamada dieta cardioprotetora que, como o próprio nome já entrega, acaba sendo feita com o objetivo de proteger a saúde do coração.

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Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, são a principal causa de morte da população brasileira. E estes números tendem a se manter bastante altos de acordo com os dados da OMS. Por isso que cuidar da saúde do coração acaba sendo tão importante. E dentro deste contexto foi criada a dieta cardioprotetora.

O que é a dieta cardioprotetora?

Essa é uma dieta que foi criada a partir de um projeto desenvolvido pelo Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde. A base do desenvolvimento dos cardápios é a famosa dieta mediterrânea, mas adaptada para a realidade brasileira, levando em consideração as diferentes características das regiões do país.

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Confira alguns dos principais pontos da dieta cardioprotetora?

Redução do consumo das carnes vermelhas

Um dos principais pontos desta dieta é promover uma redação na quantidade de carne vermelha no dia a dia. Este alimento, que é muito consumido especialmente em determinadas regiões do Brasil, acaba trazendo uma grande quantidade de gorduras que não são boas para o sistema circulatório de uma forma geral, sobrecarregando o coração.

O ideal é que as pessoas consigam inserir na dieta uma maior quantidade de carne de peixe, que contam com uma maior quantidade de gorduras boas, e a carne de frango, que possui menos gordura.

Aveia e outros cereais

O consumo de determinados tipos de cereais também faz parte desta dieta e pode se tornar muito interessante para a saúde do coração de uma forma geral. O mais recomendado dos cereais é a aveia, que é uma fonte de fibra insolúvel nomeada betaglucana, que melhora a circulação e inibe a absorção de gordura pelo organismo.

Mas existem também outros tipos de cereais que podem ser consumidos nesta dieta, tais como a linhaça, que possui uma boa concentração de gorduras benéficas, e o centeio, que aumenta a sensação de saciedade e faz com que as pessoas comam menos.

Prioridade para os laticínios desnatados

O consumo dos laticínios também é sugerido dentro desta dieta. Mas a orientação acaba sendo evitar as versões mais tradicionais de alimentos como leites, iogurtes e queijos e optar pelas versões e pelos tipos de produtos que possuem uma menor quantidade de gorduras, como os desnatados.

Ambos os tipos de laticínios acabam tendo basicamente as mesmas quantidades dos outros nutrientes, mas com uma redução na quantidade de gorduras. Também é importante cuidar com os alimentos que possuem uma grande quantidade de gordura trans, como a margarina, procurando substitutos mais saudáveis, como o requeijão light e até mesmo a manteiga, mas com moderação.

Mais consumo de oleaginosas

Essa categoria de alimentos também deve ser mais consumida, pois conta com diversos elementos que ajudam na saúde do coração. Essas gorduras benéficas acabam ajudando especialmente no controle do colesterol. Dentre os mais interessantes, que acabam tendo uma quantidade moderada de calorias com uma boa quantidade destas gorduras boas, estão a castanha de caju e a castanha do Pará. Outros alimentos que também são muito recomendados, mas que custam mais caro, são nozes, pistache e avelã.

Preferência pelos óleos vegetais

O azeite, que está muito presente na dieta mediterrânea, também acaba sendo recomendado na dieta cardioprotetora. Já para os preparos do dia a dia, o óleo de girassol costuma ser uma solução mais interessante do que o de soja.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.