Dieta para pré-diabético: confira dicas para reduzir a glicose
Mudanças na alimentação são importantes nesta fase para que o quadro não piore.
A diabetes é considerada pela OMS como uma das doenças mais impactantes dos nossos tempos, com milhões de pessoas ao redor do mundo e com um crescimento exponencial dos casos que não mostra, pelo menos até o momento, nenhuma tendencia de redução. E o principal motivo é um conjunto de hábitos alimentares que as pessoas possuem nos dias de hoje, com a ingestão de uma grande quantidade de açúcares, alimentos ultraprocessados e carboidratos de uma forma geral.
E na última década se tornou muito comum o diagnóstico de pessoas consideradas como pré-diabéticas, em uma tentativa de fazer com que os pacientes consigam promover algumas mudanças que impeçam que eles, de fato, se tornem diabéticos. Ela é considerada como o primeiro estágio da doença, um momento no qual ainda é possível reverter, já que a diabetes propriamente dita não possui uma cura.
Segundo a 10ª edição do Atlas de diabetes publicada em 2021, o Brasil ocupa a 6ª posição no ranking mundial de diabetes com 15,7 milhões de casos. As estimativas apontam que o nosso país pode alcançar 23,2 milhões de pacientes com diabetes em 2045. E identificar e começar a tratar a pré-diabetes é uma das estratégias para evitar que as pessoas tenham a Diabetes tipo 2, que é aquela que é adquirida com o passar dos anos.
De uma forma geral, podemos definir este quadro de saúde quando existe a presença de um nível de açúcar considerado como acima do normal no sangue do paciente, mas ainda sendo menor do que os critérios estabelecidos para definir se uma pessoa é diabética ou não.
E um dos passos mais importantes do tratamento de um determinado paciente que possui diabetes tipo 2 é mudança na alimentação.
Confira as melhores opções de mudanças na rotina de alimentação e criação de uma dieta para as pessoas que são consideradas como pré-diabéticas:
Reduza os carboidratos
Este é um dos passos mais importantes em uma dieta para pré-diabéticos. Boa parte do açúcar que se concentra no sangue destes pacientes não acabam vindo dos doces, como muitos acreditam, e sim desta categoria de alimentos muito presentes nas nossas vidas. Portanto, comidas como pães, massas e arroz devem ser substituídas por outras opções.
Apelar para os carboidratos integrais é uma das formas de reduzir o consumo e ingerir mais fibras, mas não vai funcionar se a pessoa continuar consumindo em grandes quantidades. Neste caso, pode ser importante deixar os alimentos de lado em algumas refeições.
Aumente o consumo de vegetais
Além de terem um papel importante no controle da fome, impedindo que as pessoas acabem consumindo outras categorias de alimentos, como os carboidratos, estes itens possuem uma boa quantidade de nutrientes e fibras, que ajudam no controle da absorção do açúcar dos alimentos.
Essas fibras fazem com que os alimentos demorem mais tempo para serem digeridos pelo organismo, e isso faz com que ele vá liberando aos poucos seus nutrientes, aumentando a sensação de saciedade e evitando os picos glicêmicos, que acontece quando uma grande quantidade de açúcar chega na corrente sanguínea.
Evite os alimentos ultraprocessados
Fugir deles na nossa rotina moderna é um grande desafio, mas pessoas precisam fazer um esforço pelo menos para reduzir consideravelmente o seu consumo. Na grande maioria dos casos, estes alimentos contam com uma grande quantidade de res e gorduras que contribuem com o acúmulo de gordura corporal e aumento da glicemia, prejudicando o tratamento preventivo da diabetes.
Consuma alimentos com propriedades anti-inflamatórias
Quando as pessoas acabam tendo um acúmulo de açúcar no sangue elas criam condições para que o corpo comece a desenvolver uma série processos inflamatórios no seu interior, causando uma piora generalizada do estado de saúde dos pacientes e causando os principais sintomas da doença.
Por isso, é importante que as pessoas comecem a combater essas reação do corpo logo de cara, aumentando o consumo de alimentos que tenham propriedades anti-inflamatórias, como peixes, grãos integrais, especiarias como a cúrcuma, nozes, castanhas, chia e linhaça.