HPV: Confira os sintomas e entenda sua relação com o câncer

Vírus costuma ser transmitido através das relações sexuais.

Publicado em 17/07/2023 por Rodrigo Duarte.

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O HPV é um dos vírus que costuma ser transmitido através do contato sexual e que acaba sendo considerado como um dos mais comuns. De acordo com alguns estudos, é possível afirmar que a grande maioria das mulheres que podem ser consideradas como estando na sua fase de vida sexual ativa já entrou em contato com o vírus HPV pelo menos uma vez na sua vida.

HPV: Confira os sintomas e entenda sua relação com o câncer

Outras pesquisas indicam que cerca de 80% da população sexualmente ativa, há pelo menos 5 anos, já tenha entrado em contato com o HPV em algum momento da vida. Mas, mesmo que seja um vírus considerado como mais comum e ser um dos que causa um impacto menos significativo na vida das pessoas quando comparado com outros transmissíveis através do sexo, é necessário ter atenção, já que ele pode estar diretamente relacionado a outros tipos de doenças mais sérias, como determinados tipos de câncer.

Confira algumas informações importantes sobre o HPV

O que é o HPV?

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O HPV é um vírus cujo nome é uma sigla inglesa para Papillomavirus Humano. De uma forma geral, pode ser considerada como um vírus que causa verrugas em pele e mucosas. Também é considerado como um uma IST, sigla para definir as doenças que são consideradas como infecções sexualmente transmissíveis.

Existe uma grande quantidade de diferentes tipos deste vírus que já foram encontrados pela medicina ao longo dos seus estudos. Já foram identificados pelo menos 200 tipos diferentes de HPV. Cerca de 20% deles acometem os genitais.

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De uma forma geral, eles acabaram sendo divididos em dois grandes grupos, sendo os de baixo risco, que são basicamente aqueles que provocam verrugas e lesões que não causam câncer, e a queles que são considerados como de alto risco, que acabam tendo uma maior chance de lesões de alto grau.

Relação do HPV com o câncer

Um dos principais motivos que devem fazer com que as pessoas tenham um maior cuidado em relação a este vírus, especialmente as mulheres, se dá em virtude da forma como os que pertencem ao grupo de alto risco acabam atuando no organismo. Muitos deles podem causar lesões no colo do útero, e isso faz com que ele se torne um dos principais causadores do câncer nesta região do corpo, considerado como um dos mais comuns entre as mulheres.

Formas de contágio do HPV

Como se trata de uma IST, basicamente o contágio se dá através da prática sexual sem a devida proteção, que neste caso basicamente é a utilização da camisinha, tanto a masculina quando a feminina. Também existe a possibilidade de ocorrer o que na medicina é chamada de transmissão vertical, que é quando acontece a transmissão de mãe para filho, por exemplo. Mas estes acabam sendo considerados como casos mais raros.

Principais sintomas da infecção pelo HPV

Existem alguns sintomas considerados como indicativos fortes de que a pessoa está infectada com algum tipo de vírus do HPV, não sendo possível identificar, a partir destes momentos iniciais, se a infecção é de menor ou maior impacto.

Na grande maioria dos casos, a infecção faz com que surjam verrugas na região genital, que parecem com uma couve-flor ou crista de galo. Também é muito comum o surgimento de determinadas placas, que geralmente acontece quando muitas verrugas acabam se unindo.

Como confirmar o diagnóstico do HPV?

A infecção pelo vírus deve sempre ser confirmada através de determinados exames laboratoriais. Um dos mais comuns, que geralmente faz parte da rotina de cuidados que as mulheres acabam tendo em relação a sua saúde, e o papnicolau, que é o exame que colhe amostras de tecido do colo do útero para analisar se há algum risco da paciente estar com câncer na região ou outras lesões.

Outros exames que também podem ser feitos para o diagnóstico do HPV são os seguintes: Colposcopia, vulvoscopia e também uma biópsia da região que foi afetada.

Existe tratamento para o HPV?

Existem diversas opções de tratamento para o HPV, sendo que a mais recomendada é a considerada como precoce, que é feita através da vacina que está disponível no SU para adolescentes.

Caso a pessoa realmente esteja infectada, existem diversas opções de tratamento, que vão basicamente depender do estágio do vírus no organismo. Muitos deles são direcionados para tratamento específico das lesões ou das verrugas, como cauterizações, vaporizações, e também algumas cirurgias.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.