Intoxicação alimentar: dicas para evitar o problema durante o verão
Temporada acaba oferecendo maiores riscos em relação a problemas com o consumo dos mais variados tipos de alimentos.
A intoxicação alimentar é um problema bastante comum, mas que pode ter algumas consequências bastante sérias. Algumas pessoas podem ter apenas algum tipo de indisposição, como dores estomacais, enjoos, vômitos, etc. Mas quando o caso se torna mais grave, as pessoas podem correr até mesmo risco de vida, ainda mais quando combinada a outros tipos de sintomas e problemas de saúde.
Mesmo que esse termo tenha se tornado bastante popular, a intoxicação alimentar acaba tendo um nome específico, que é a gastroenterocolite aguda. De acordo com os médicos e pesquisadores da área da ciência médica, esse problema pode ser considerado como uma doença, que é transmitida através de alimentos.
Na prática, esse problema de saúde pode acontecer a qualquer momento, mas durante o verão os casos acabam se tornando ainda mais intensos. E isso acontece por uma série de fatores, especialmente pelas altas temperaturas que aumentam consideravelmente os riscos de contaminação dos alimentos.
Entenda melhor o que pode ser considerado como intoxicação alimentar e, especialmente, os motivos que fazem com que os casos aumentem durante o verão.
O que é intoxicação alimentar?
A intoxicação alimentar é uma doença causada a partir da intoxicação por agentes externos nocivos à saúde, com bactérias, vírus ou parasitas. Nesse caso, estamos falando desses agentes que acabam sendo ingeridos, seja através de algum tipo de líquido ou também dos alimentos.
Temos alguns exemplos específicos de agentes nocivos à saúde que podem ser apontados em cada uma dessas categorias. Por exemplo, no caso das bactérias, temos a salmonela e estafilococos, que podem ser encontrados mais frequentemente em determinados alimentos. No caso dos vírus, estamos falando do rotavírus. E também temos os parasitas, como entamoeba e giárdia.
Já a contaminação dos alimentos por esses agentes também pode acontecer pelas mais variadas formas, incluindo a má preservação dos alimentos, ou ainda falta de um tratamento efetivo da água que é ingerida no dia a dia e também a falta dos cuidados com a higiene pessoal.
Quais são os principais sintomas da intoxicação alimentar?
Em alguns casos, a intoxicação alimentar pode acabar sendo confundida com outros problemas de saúde, como a alergia alimentar, que é quando o organismo do ser humano reage de uma forma agressiva a determinado componente do alimento ingerido.
Uma das características da intoxicação alimentar é o fato de os sintomas aparecerem em até 3 dias depois do consumo do alimento ou do líquido que foi a causa do problema. E isso pode tornar ainda mais complicada a identificação da origem do problema de saúde.
Quando os sintomas aparecem, eles normalmente estão concentrados justamente no sistema digestivo de uma forma geral. A diarreia e as náuseas, por exemplo, acabam sendo, normalmente, os primeiros sintomas que surgem a partir da intoxicação alimentar.
Além disso, as pessoas podem acabar tendo algumas manifestações físicas mais contundentes da intoxicação, como as dores abdominais e a cólica. O vômito também é bastante frequente, mas variando bastante de acordo com o organismo individual, já que existem muitas pessoas que conseguem segurar essa reação.
Nos casos mais graves de intoxicação alimentar, o organismo pode ter algumas outras reações mais sérias, como a febre.
Dicas para prevenir a intoxicação alimentar
Cuidado com a higiene das mãos
Um dos principais cuidados que as pessoas devem ter para evitar a intoxicação alimentar e a contaminação dos alimentos de uma forma geral são os cuidados de higiene que devem ser tomados, especialmente com as mãos. As mãos acabam sendo utilizadas, de forma indireta, para manusear os alimentos, ao mesmo tempo que as mãos também acabam sendo utilizadas para outras atividades, tornando-as um veículo para levar os agentes para os alimentos.
Não consuma alimentos fora do prazo
Mesmo que as informações de validade do alimento sejam amplamente divulgadas nas embalagens, de acordo com as regras e leis vigentes, muitas pessoas optam ainda por correr o risco de consumir esses alimentos já vencidos. Mesmo que, aparentemente, eles ainda possam ser consumidos, é importante seguir essas indicações, pois a partir dessa data as pessoas correm maiores riscos de os alimentos já estarem contaminados.
Não deixe os alimentos fora da geladeira
Alimentos prontos, depois do cozimento, bem como outras categorias, como proteínas animais que não passam por tratamentos, laticínios, dentre outros, devem sempre ser mantidos refrigerados. Essa temperatura mais baixa é fundamental para reduzir o risco de proliferação dos agentes nocivos à saúde. E esse cuidado deve ser tomado especialmente durante o verão.
Beba somente água tratada ou mineral
Mesmo que a água passe por um sistema básico de tratamento, nem sempre ele é suficiente. O ideal é consumir somente a água que passa por um tratamento adicional, como a filtragem feita por um sistema próprio da pessoa, ou então a água mineral.