Inseminação artificial: entenda o que é e os procedimentos necessários
Saiba mais sobre este método que está sendo considerado como de grande eficácia atualmente.
A inseminação artificial acabou se consolidando como um dos métodos mais seguros que existem atualmente de reprodução assistida. Ela pode ser considerada como extremamente eficiente também, em virtude de toda a evolução que aconteceu da medicina e da ciência de uma forma geral. Mesmo assim, o método ainda acaba gerando uma série de dúvidas nas pessoas.
Para os casais que estão enfrentando dificuldades de uma reprodução que possa ser considerada como natural, este é um método que realmente deve acabar se tornando uma saída bastante viável.
Como acontece a chamada inseminação artificial?
Quando falamos em inseminação estamos falando sobre o momento em que o sêmen acaba sendo colocado em um determinado lugar, sendo que o mais comum é quando ele é inserido diretamente no aparelho reprodutor feminino, quando estamos falando dos seres humanos. No caso da inseminação artificial, isso acontece através de algumas técnicas e procedimentos.
Durante o procedimento, os médicos acabam aplicando o sêmen na mulher com o uso de um cateter, levando o esperma até o útero. Desta forma, ele acaba tendo que nadar apenas pela trompa e pelo ovário. Com isso, espera-se que o processo de gravidez se torne mais fácil.
De acordo com os dados levantados pelos especialistas, se um casal jovem tem 25% de chances de engravidar naturalmente, com a inseminação, a porcentagem sobe para 35 ou 40%. Mas é sempre importante ressaltar que as taxas de eficácia acabam variando de acordo com a idade e com as condições de saúde dos pacientes.
Como o procedimento de inseminação artificial é realizado?
Antes de mais nada, para que um procedimento de inseminação artificial aconteça é preciso fazer a coleta do sêmen que será utilizado. No caso do tratamento feito com um casal, este sêmen pode ser tanto do próprio paciente quanto de um doador, caso o sêmen do homem do casal tenha algum tipo de problema.
Além disso, para que este sêmen seja levado até o local correto da gestação, será preciso entender o ciclo de reprodução da mulher que vai receber a inseminação, com uma estimativa da data na qual a ovulação de fato vai acontecer. A maioria dos médicos acabam acompanhando o momento da menstruação da mulher. A partir deste momento, começa um acompanhamento, que envolve a utilização de ultrassons para entender o que está acontecendo.
Em determinados casos, a paciente pode acabar tendo que passar por algum tipo de procedimento que tenha como principal objetivo induzir a ovulação. Existem determinados gatilhos que a medicina moderna utiliza, como uma injeção que pode ser aplicada cerca de 36 horas antes do momento da inseminação.
Também existem determinados tratamentos que são feitos com foco no sêmen que será utilizado na inseminação. De uma forma geral, o sêmen é composto por cerca de 90% de proteínas. Mesmo assim, existem espermatozoides mortos ou sem mobilidade, causando volume e atrapalhando um processo que já está encontrando dificuldades em um fluxo natural. Neste caso, utilizando métodos como a centrifugação, é possível escolher os melhores espermatozoides.
Para quem a inseminação artificial é recomendada?
A inseminação artificial geralmente pode ser feita por qualquer mulher, desde que esteja em condições de saúde consideradas como saudáveis. Existem algumas contraindicações em relação ao quadro de saúde delas. Por exemplo, ela não é recomendada para as mulheres que sejam diagnosticadas como obstrução nas tubas uterinas.
Além disso, o procedimento também não costuma ser recomendado para as mulheres que tenham uma baixa reserva ovariana ou que já esteja com uma idade acima de 35 anos.
Já em relação aos homens, o procedimento não é recomendado para homens com baixa concentração e motilidade de espermatozoides.
Quais são os principais riscos da inseminação artificial?
São poucos os sintomas que podem acabar surgindo a partir da inseminação artificial. Um deles é a ocorrência da síndrome de hiperestimulação ovariana, que se caracteriza pela resposta exagerada dos ovários após o procedimento da estimulação da ovulação.
Em um estágio leve, os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos e inchaços na região do ventre. Já em casos graves, pode ocorrer sede por conta da desidratação, dificuldade para respirar e surgimento de manchas vermelhas nas pernas. Em casos mais sérios, mas que são considerados como raros, existe um risco de trombose e insuficiência renal.